terça-feira, novembro 21, 2006

Carta Aberta aos Frequentadores do Blog

Caros frequentadores deste blog,

julgo ter descoberto a receita para o sucesso deste espaço de escrita que tanto apreço me dá, juro que não foi o jovem Aleksey Vayner que me ajudou, apesar de reconhecer que um visionário destes faz falta em qualquer lado, mas infelizmente ele não se dedica a estas ninharias, acho que prefere o ténis, aulas de dança e as artes marciais. Como os recursos deste blog são escassos, não nos foi possível contratá-lo, apesar de ele se encontrar desempregado.

Comecei a pensar, porque é que este blog não tem assim tantas visitas, não obstante o número elevado de leitores assíduos (testemunhado pelo feedback que recebo).

Encontrei várias respostas, que passo a enumerar:

· Disponibilidade de novos artigos – Têm toda a razão, passo muito tempo sem escrever qualquer coisa. Mas sabem como é, nem sempre há tempo para tudo e como não sou remunerado por isto, é normal que coloque esta actividade para segundo plano. Julgo já ter melhorado neste ponto.

. Textos muito grandes – Eu chamo entusiasmo. Quando tenho um tema novo normalmente escrevo bastante. Não sei, parece que depois de começar as palavras e as ideias não param. Mas talvez não sejam um problema.

· Textos pouco apelativos – Prometo que irei diversificar mais os meus temas. Para breve irei escrever sobre as minhas descobertas no mundo do transcendente e do espiritual. Como dizem os brasileiros, me aguardem.

· Falta miúdas de bikini e cenas de sexo explícito – Bikini pode ser, mas sempre tendo em vista o lado recreativo e educacional. Sexo explícito e topless não, porque vai contra os meus princípios. Não quero tornar este blog num antro de perversão. Sobre este ponto já tenho uma ideia em mente. Eu sei que o sexo e miúdas descascadas vendem, mas vamos ter nível.

Por fim, resta-me desejar a todos os leitores a continuação de um excelente dia ou noite. Comprometendo-me a melhorar o conteúdo deste blog, afinal de contas estamos sempre em mudança e para melhor muda-se sempre. Já dizia Luís de Camões:

“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.”

Cumprimentos
Daniel Silva